Velociraptor





Nome científico: Velociraptor mongoliensis, Velociraptor osmolkae
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Tamanho: 1,5 a 2 metros de comprimento
Local onde viveu: Deserto de Góbi, Mongólia

Ao contrário do filme “Parque dos dinossauros”, o Velociráptor na verdade era do tamanho de uma ovelha, com o corpo recoberto por plumas semelhantes á pêlos. Mas, mesmo assim, ele era um terrível e inteligente matador, que usava sua descomunal garra do pé para matar suas vítimas, enfiando a garra na traquéia da presa e assim sufocando-a. Assim como lobos e leões, os raptores caçavam em bandos. Curiosamente, sabemos graças aos fósseis que esse animal era emplumado e era um parente próximo das aves!

Iguanodonte

Dente de Iguanodonte: Iguanodon sp
Dente de Iguanodonte

Nome científico: Iguanodon bernissatensis, Iguanodon mantelli
Local onde viveu: Mundo todo, especialmente Inglaterra
Época: Era Mesozóica, período Cretáceo
Tamanho: entre 6 e 10 metros de comprimento
Dieta: Herbívora

Quando o cientista inglês Gideon Mantell encontrou o dente dessa espécie de dinossauro, em 1820, deduziu que o dono do dente era de um animal diferente de qualquer mamífero ou réptil conhecido... O animal foi chamado de Iguanodonte, que significa “dente de iguana” (devido a semelhança dos dentes do bicho com os da Iguana de Mona) e foi, então, o primeiro dinossauro conhecido pelos cientistas! O animal, quando vivo, era enorme, com polegares afiados nas mãos para a defesa contra predadores da época. Além disso, tinha um bico desdentado na ponta do focinho para triturar plantas e foi um dos dinossauros mais numerosos a vagar pelo planeta!

Fossilis promove a 11ª Exposição Paleoarquológica de Caratinga

Na segunda-feira, 26, na Casa Ziraldo de Cultura, terá início a 11ª Exposição Paleoarqueológica de Caratinga. O evento, aberto a todos os públicos, é uma realização da Fossilis Associação Científica e Cultural, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e a Casa Ziraldo e se estenderá até a sexta-feira, dia 30.
 
A Exposição estará funcionando durante toda a semana, no horário de 09 às 11 e de 13 às 17h30min, e, como informa o presidente do Fossilis, Antonio Carlos Teixeira Costa, as escolas ou mesmo os professores de Caratinga e demais municípios da região poderão fazer o agendamento para a visita de suas turmas de aluno através do telefone: 3322-1825.
 
De acordo com Antônio Carlos, o Fossilis estará apresentando aos visitantes o seu acervo, do qual, entre outras peças, constam artefatos arqueológicos encontrados na região de Caratinga; réplica de dente do Tiranossauro Rex, o mais famoso dos dinossauros; fóssil original de dente de dinossauro carnívoro; fóssil original da vértebra da preguiça gigante; fósseis de peixes e insetos, além de uma réplica em tamanho reduzido do crânio de um dinossauro.
 
Em março deste ano, o Fossilis completou 13 anos de existência e, nesse tempo, vem realizando vários eventos, entre exposições, mostras, simpósios e palestras, além de participar de diversos eventos, apresentando o trabalho realizado, como aconteceu em 2010 e 2012, quando participou, como expositor convidado, dos eventos em comemoração ao 192º e 193º aniversários do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
 
No segundo semestre deste ano, o Fossilis estará retornando com o projeto Paleomirim, em parceria com a Secretaria de Municipal de Cultura e  apoio da Sociedade Brasileira de Paleontologia, realizando exposição itinerante de fósseis nas escolas dos distritos rurais de Caratinga. A primeira visita do Paleomirim será em São João do Jacutinga, em data a ser definida.

Dimetrodonte



Nome científico: Dimetrodon limbatus, Dimetrodon teutonis e outras espécies
Tamanho: média de 3 metros de comprimento
Época: Era Paleozóica, período Permiano
Local onde viveu: Alemanha e América do Norte

O Dimetrodon foi um remoto perigoso predador, possuindo uma crista em forma de vela com função de regular a sua temperatura corporal. A tal vela era uma peculiar característica dos pelicossauros, um grupo de répteis sinápsidas (répteis semelhantes á mamíferos). Acredita-se que esse animal, por ser mais ativo que os outros, foi o grande predador da época. O maior Dimetrodonte que já existiu foi o Dimetrodon giganhomogenes, com até 4 metros, enquanto que o menor foi o Dimetrodon teutonis, com apenas 60 cm de comprimento - que é uma espécie alemã - , e o mais famoso - espécie tipo - é o Dimetrodon limbatus, que variava entre 2 e 3 metros de comprimento (as réplicas do D. limbatus  e de D. teutonis podem ser vistas em tamanho real na exposição!)

Arqueoptérix



Nome científico: Archaeopteryx lithographica
Tamanho: até 50 cm de comprimento
Época: Era Mesozóica, período Jurássico
Local onde viveu: Alemanha

Metade dinossauro raptor e metade ave, o Arqueoptérix descendeu dos dinossauros raptores. Como se pode ver, essa pequena criatura tinha mãos, boca, e cauda de réptil, enquanto tinha também características de ave, como as penas, preservadas inclusive na rocha onde seus fósseis foram achados. Acredita-se que as aves, na verdade, sejam dinos terópodes que aprenderam a voar.

Aranha Armadeira


Nome científico: Phoneutria nigriventer
Época: Era Cenozóica, período Neógeno
Tamanho: Até 15 cm de comprimento com as pernas esticadas
Local onde vive: Brasil

Alguns animais desenvolveram, tanto para ataque quanto para defesa, órgãos venenosos. A Armadeira é a campeã em termos de aranha mais venenosa. Ela, quando se sente acuada, ergue as patas dianteiras e salta até 1 metro de altura, dando um bote fatal... O veneno desse bicho faz a pessoa ficar tonta, com enjôo, e faz o coração parar de bater, e pode matar caso não seja aplicado o antídoto imediatamente!

Tiranossauro Rex



Nome científico: Tyrannosaurus rex
Local onde viveu: América do Norte
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Tamanho: 14 metros de comprimento

O Tiranossauro Rex era detentor de vários recordes: ele foi o dinossauro mais famoso, o dono do melhor olfato entre os dinossauros, e dono também da mordida mais possante entre eles. Toda a ferocidade desse dinossauro, com sua cabeça enorme munida de dentes afiados, contrastava com os braços, pequenos com apenas dois dedos funcionais.

Trilobita Facops




Nome científico: Phacops rana, Reedops cephalotes
Tamanho: 3 a 15 centímetros de comprimento
Época: Era Paleozóica, período Devoniano
Local onde viveu: Marrocos

Ainda é intrigante como os trilobitas, artrópodes extremamente antigos, desenvolveram olhos tão complexos para a época. No Facops, os olhos chegam a ser enormes, composto de múltiplas lentes que juntas faziam com que ele tivesse uma visão tão boa que o permitia ver nitidamente na água turva. Caso esse animal se sentisse ameaçado, ele se fechava em bola, como você pode ver nos fósseis originais. Os trilobitas foram muito diversos, mas toda essa diversidade foi interrompida na extinção permiana, catástrofe que varreu do planeta mais de noventa por cento das espécies da época!!

Saltassauro



Nome científico: Saltasaurus loricatus
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Tamanho: até 12 metros de comprimento
Local onde viveu: América do Sul

Os dinossauros conhecidos como Titanossauros foram uns dos últimos saurópodes da Terra, sendo alguns deles os dinossauros mais pesados de todos os tempos. O Saltassauro, vagaroso comedor de plantas que vagava pela Patagônia Argentina, tinha como característica principal as suas costas, armadas com uma curiosa carapaça recheada de calombos arredondados e com espinhos, garantindo uma proteção extra contra predadores - além do pescoço e cauda compridos, "marca registrada" do que conhecemos como saurópodes.

Espinossauro



Dente original encontrado em Marrocos


Nome científico: Spinosaurus aegyptiacus, Spinosaurus maroccanus
Época: Era Mesozoica, Período Cretáceo
Tamanho: até 18 metros de comprimento
Local onde viveu: África

De todos os dinossauros carnívoros, o maior deles foi provavelmente o Espinossauro. Esse dinossauro aquático, que era maior que o T-rex, era dotado de um focinho longo como o de um crocodilo, uma barbatana em forma de leque nas costas (formada por prolongamentos de suas vértebras, usado para sinalização quando estivesse submerso - como a crista de um tubarão), corpo esguio e uma dieta com base em peixes-serra, os quais fisgava com uma garra grande que possuía em suas mãos. Graças a fósseis quase completos descobertos recentemente, os cientistas sabem que o Espinossauro tinha postura quadrúpede e era meio desajeitado em terra, porém era muito ágil - e perigoso - debaixo d'água.

Iguana marinha de Galápagos





Nome científico: Amblyrhinchus cristatus
Época: Era Cenozoica, Período Neógeno
Tamanho: de 15 a 60 cm de comprimento
Local onde vive: Ilhas Galápagos

De todos os lagartos, o iguana-marinho das ilhas Galápagos é o único que obtém do mar o seu alimento. Quando a maré está alta, ele trepa nos rochedos da praia. Quando baixa, ele mergulha para arrancar com a maxila inferior, as pequenas algas que cobrem as rochas submersas. Cada mergulho dura 15 a 20 minutos, e raramente esse lagarto se da praia. Em 1835, Darwin estudou os habitantes de Galápagos, dentre eles, essa espécie de iguana, concluindo que, há milhões de anos, as espécies do continente teriam migrado para as ilhas recém-formadas.

Homo erectus






Nome científico: Homo erectus, Homo ergaster
Época: Era Cenozoica, Período Neógeno
Tamanho: entre 1,30m e 1,70m de altura
Local onde viveu: Indonésia, África, etc

Vivendo em cavernas e tendo feições de antropoide e de ser humano, o Homo erectus tinha o cérebro menor do que o nosso (daí ainda ser considerado basicamente como um “não-humano”), mas mesmo assim, o suficiente para elaborar ferramentas de ponta cortante e se manter em grupo. Ele viveu em diversas regiões de planeta, e há evidências arqueológicas que indicam que o Homo erectus usava já o fogo, porém, ele ainda não o fazia, mas já o pegava “pronto” da natureza.

Piranha vermelha




Nome científico: Pygocentrus nattereri
Época: Era cenozoica, período Neógeno
Tamanho: 20 centímetros de comprimento
Local onde vive: Brasil
Dieta: Carnívora

As piranhas são peixes carnívoros de água doce muito ágeis, capazes de destruir um pedaço de carne em segundos - isto porque possuem dentes extremamente afiados, o que facilita triturar sua presa rapidamente. São capazes de notar uma gota de sangue em 200 litros de água e percebem as vibrações dos animais feridos sem problemas. A piranha vermelha da Amazônia é a espécie mais agressiva: suas mandíbulas são mais fortes e os seus dentes mais acentuados.

Libélula Gigante






Nome científico: Meganeura monyi
Época: Era Paleozoica, período Carbonífero
Tamanho: até 80 cm de envergadura alar
Local onde viveu: França
Dieta: Carnívora

No planeta pantanoso do período Carbonífero, diversos insetos gigantes perambulavam e voavam por todo lado. Mas nenhum deles chegava a ficar maior que a Libélula gigante, que é considerado o maior inseto voador que já viveu no planeta. Ele tinha a graça e ferocidade das libélulas de hoje, só que em proporções bem maiores... O motivo de tanto crescimento? A atmosfera daquela época... Havia muito mais oxigênio no planeta, e com isso os insetos voavam e respiravam melhor, e dessa forma, o aproveitamento do oxigênio permitia que invertebrados como a Libélula gigante ou a Centopéia Colossal atingissem proporções assustadoras...

Dilofossauro




Nome científico: Dilophosaurus werthelli
Tamanho: 6 metros de comprimento
Época: Era Mesozóica, períodos Triássico e Jurássico
Local onde viveu: América do Norte

O Dilofossauro, um dinossauro de 6 metros com uma crista dupla na cabeça, não era um caçador nato, preferindo deixar o trabalho de abater a presa para outros predadores, ou seja, ele era um carniceiro! É como se ele fosse um lixeiro da pré-história, e sabe-se disso pela dentição e anatomia do animal. Ele foi retratado no filme “Parque dos dinossauros” como uma criatura que soltava veneno, embora não haja prova alguma disso...

Heterodontossauro




Nome científico: Heterodontosaurus tucki
Época: Era Mesozóica. período Triássico
Tamanho: até 1 metro de comprimento
Local onde foi encontrado: África

O Heterodontossauro ("lagarto com dentes diferentes") era um herbívoro muito veloz que possuía três diferentes tipos de dentes: incisivos afiados, molares e caninos. Essa combinação estranha de dentes fizeram os cientistas concluírem, após vários estudos, que esse animal tinha uma dieta muito variada, comendo frutas e até insetos ou pequenos lagartos de vez em quando. Ele é na verdade uma espécie de “elo perdido” entre dinossauros carnívoros e herbívoros... Além da dieta variada, os Heterodontossauros machos deviam competir pelas fêmeas atacando o rival com as presas afiadas, como fazem os hipopótamos, uma vez que as fêmeas não possuíam incisivos afiados.

Monstro de Tully



Nome científico: Tullymonstrum gregarium
Época: Era Paleozóica. período Carbonífero
Tamanho: até no máximo 35 centímetros de comprimento
Local onde foi encontrado: América do Norte

De fato, o Monstro de Tully é um dos animais pré-históricos mais estranhos já encontrados, e durante 60 anos ninguém sabia o que ele era – os cientistas que o estudaram pela primeira vez, incluindo Francis Tully, seu descobridor, ficaram perplexos na época! Entretanto, recentes estudos o colocam como uma espécie de "lampréia" extinta... Era um animal de corpo mole, dotado de uma tromba terminada numa boca em forma de pinça, dois olhos estranhos saindo da lateral do corpo e uma cauda achatada que atuava como nadadeiras. E mesmo sendo tão ímpar, ele não era lá tão antigo, pois viveu no tempo dos insetos gigantes, ou seja, o período Carbonífero!!