Euríptero



Nome científico: Eurypterus remipes
Tamanho: de 20 centímetros a 1,30 metros de comprimento
Época: Era Paleozóica, período Siluriano
Local onde viveu: América do Norte

Os Escorpiões-do-mar, ou Eurípteros, eram grandes predadores durante os períodos Siluriano e Devoniano, indo de 13 centímetros a até 1,30 de comprimento. É provável que rastreassem suas presas ao longo do leito oceânico, utilizando suas pinças para agarrar trilobitas e outros animais com os quais se alimentava. As patas traseiras desse animal eram usadas como remos que o auxiliava na natação. O gênero dos Eurípteros variava muito com relação ao tamanho, e temos muitos fósseis dele, de modo que se conhece bastante de sua anatomia. No entanto, nenhum escorpião-do-mar sobreviveu até o dia de hoje

Terizinossauro


foto da garra fossilizada em exibição na exposição



Nome científico: Therizinosaurus cheloniformis
Tamanho: 12 metros de comprimento
Época: Era Mesozóica, período Cretáceo
Local onde viveu: Deserto de Góbi, Mongólia


O Terizinossauro foi uma enorme e estranha criatura dotada de um longo pescoço, corpo avantajado e braços longos terminados em garras gigantescas (que iam de 35 a 80 centímetros), as mais compridas do Reino Animal. Esse herbívoro bípede era um parente distante dos raptores e vagava pelos desertos da Mongólia usando essas garras desproporcionais para se defender de temíveis predadores. Existe a possibilidade de, ainda por cima, ele ter tido o corpo coberto com cerdas, similares a pelos, o que o deixaria com uma aparência ainda mais esquisita.

Parassaurolofo






Nome científico: Parasaurolophus walkeri
Tamanho: 10 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte

Dos muitos dinossauros com bico-de-pato, este deve ter sido um dos mais exóticos, justamente por sua crista oca em forma de bastão de hóquei, que começava nas narinas e se projetava atrás do crânio. Sabemos que o Parassaurolofo usava essa crista incomum para emitir som, e este som, graças a projeções em computador a partir de um modelo da crista do mesmo, pôde ser reproduzido fielmente, e se tratava de bramidos similares aos emitidos pelos elefantes. Esse som devia ser usado tanto como sinal de alerta para o bando quanto para a época de acasalamento.

Ranforrinco




Nome científico: Rhamphorhynchus longicaudus
Tamanho: 60 centímetros de envergadura
Época: Era Mesozoica, período Jurássico
Local onde viveu: Alemanha
Dieta: Carnívora

O estranho Ranforrinco foi um dos primeiros pterossauros – répteis alados – a voarem em nosso planeta. Pequeno e tão hábil para o voo como as aves modernas, esse réptil voador tinha uma longa cauda com uma ponta em forma de diamante, usada para dar estabilidade aos voos rasantes, e uma boca estreita com dentes que apontavam para frente, terminando num bico pontudo. Estudo em torno dos fósseis mostra que o Ranforrinco se alimentava de peixes, como as gaivotas modernas

Diplodoco


Garra da pata dianteira do Diplodoco


Nome científico: Diplodocus longus
Época: Era Mesozoica, período Jurássico
Tamanho: mais de 27 metros de comprimento
Local onde viveu: América do Norte e África
Dieta: Herbívora

Os saurópodes foram os maiores dinossauros a vagarem pelo planeta Terra. E dentre os maiores dinossauros desse grupo, estava o gigantesco Diplodoco, o dinossauro mais longo conhecido por esqueletos completos. O longo pescoço desses pacíficos comedores de planta podia se erguer a uma altura de 10 metros acima do solo e possuía 15 vértebras enormes, que sustentavam sua pequena cabeça, o dorso possuía 10 vértebras maiores ainda, e a cauda 70 vértebras que iam afunilando até a sua extremidade, a qual servia de chicote para defesa. Para se defender, esse animal também contava com esporões nas patas dianteiras, no dedo polegar das patas estofadas como as do elefante, sob as pernas dispostas como uma coluna. O Diplodoco parecia uma ponte prêensil ambulante!

Cobra Dormideira



Nome científico: Sibynomorphus ventrimaculatus
Época: Era Cenozoica, período Neógeno, atualidade
Tamanho: até 40 centímetros de comprimento
Local onde vive: América do Sul
Dieta: Carnívora

Nem todas as cobras são agressivas e essa é um exemplo... A cobra-dormideira é uma espécie de cobra extremamente inofensiva e calma, mesmo quando manipulada com as mãos – daí o nome “dormideira”. É muito comum encontra-las em hortas, lugar frequentado pelas lesmas do qual se alimenta.

Macrauquênia





Nome científico: Macrauchenia patachonica
Tamanho: 2 metros de altura
Época: Era Cenozoica, período Neógeno
Local onde viveu: Brasil
Dieta: Herbívora

O Macrauquênia ou Guanaco Gigante, estranho e desajeitado ruminante brasileiro, está extinto nos dias de hoje, sem nenhum parentesco com os ruminantes viventes. Ele era fisicamente parecido com uma lhama, porém, o que era diferente e estranho mesmo nesse bicho era o seu focinho, pois era na verdade uma tromba (uma cavidade no crânio dá margem essa interpretação); e pra quê essa tromba servia? Ainda não se sabe...

Microraptor








Nome científico: Microraptor zahoianus, Microraptor gui
Tamanho: até 80 cm de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: China
Dieta: Carnívora

O espetacular Microraptor era um parente próximo das aves modernas, mas planava com a ajuda de quatro asas a procura de insetos para se alimentar. Ele era da mesma família do Velociraptor, (porém bem menor), e sendo assim, possuía um parentesco muito próximo do Arqueoptérix. Essa criatura era tão estranha que seus primeiros fósseis encontrados, atribuídos a espécie Microraptor gui, foram suspeitas de fraude; logo depois, foram encontrados outros fósseis do mesmo animal, o que comprovou que as peças achadas eram genuínas - e o Microraptor era estranho daquele jeito mesmo...

Porco Infernal



Nome científico: Archaeotherium mortoni, Entelodon magnus e outras espécies
Época: Era Cenozóica, período Paleógeno, Época Oligocena
Tamanho: 2 a 3 metros de comprimento
Local onde viveu: América do Norte
Dieta: Onívora

O Porco-infernal ou Entelodonte parece ter saído de um filme de terror... Ao contrário de seus parentes atuais – javalis e porcos -, os Porcos-infernais se alimentavam principalmente de carne e estão entre os mais monstruosos mamíferos que já existiram. Cientistas acreditam que, além de caçar, eles assustavam outros predadores e os afastavam de suas presas já mortas para se aproveitar das sobras. Há evidências nos fósseis de que eles eram extremamente agressivos e que batalhavam violentamente entre si por território.