Crocodilo-coelho


Nome científico: Lagosuchus talampayensis
Tamanho: até 40 centímetros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Triássico
Local onde viveu: Argentina

Apesar de ser um minúsculo crocodilo terrestre, o Lagossuco ou Crocodilo-coelho era provavelmente um animal transicional entre os chamados "tecodontes" e os dinossauros. Uma criatura transicional é caracterizada por ter as características mais avançadas do grupo ancestral e as mais básicas do grupo descendente, o que acontece, de fato, com a anatomia do Crocodilo-coelho, que mostra inclusive que ele andava na maior parte do tempo na postura quadrúpede, porém, na hora de correr, ele certamente optava pela postura bípede tanto para fugir de possíveis predadores como para capturar insetos em pleno voo.

Gambá


Nome científico: Didelphis sp.
Tamanho: até 90 centímetros de comprimento
Época: Era Cenozóica, período Neógeno, das épocas Pliocena a Holocena (atual)
Local onde vive: América do Sul

Os Mamíferos Marsupiais são caracterizados por guardar o filhote numa espécie de “bolsa”, chamada Marsúpio. Os primeiros marsupiais a surgir no planeta eram bem parecidos com o Gambá atual, que hoje é predominante nas Américas, tanto do Norte quanto do Sul. A característica mais “marcante” do Gambá é uma glândula que produz um cheiro horrível, capaz de espantar qualquer predador!

Homem de heidelberg




Nome científico: Homo heidelbergensis
Tamanho: geralmente 1,80m mas há exemplares que podiam chegar a 2.20m
Época: Era Cenozóica, período Neógeno, época Pleistocena
Local onde viveu: África e Eurásia

O primeiro ser humano, no sentido de ser intelectualmente e fisicamente próximo a nós, ao que tudo indica foi o Homo heidelbergensis. Ele era igual a nós em muitos aspectos e tinha uma cultura bem avançada para a época, fazendo até funerais organizados e ferramentas de caça bem eficientes conforme mostra os achados na Sima de Los Huesos, na Espanha. Originando-se na África, ele teria dado origem a duas linhagens distintas de humanos: os H. heidelbergensis que foram para a Eurásia deram origem ao Homem de Neanderthal e os que permanceram na África deram origem aos Homo sapiens - a nossa espécie.

Tilossauro




Nome científico: Tylosaurus proriger
Tamanho: cerca de 15 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte

O Tilossauro foi um dos maiores de seu grupo. Apesar do focinho comprido e um corpo bastante esguio, essa criatura era na verdade um enorme lagarto aquático, do grupo dos Mosassauros, parentes do atual Dragão de Komodo, porém totalmente adaptados a vida marinha, com um plano corporal perfeito para o nado. O corpo esguio do Tilossauro fazia essa criatura parecer uma enorme serpente marinha. Eles se alimentavam de peixes, tartarugas, outros mosassauros, tubarões, aves mergulhadoras e tudo o que se movimentasse nos mares rasos do continente Norte Americano.

Compsognato




Nome científico: Compsognathus longipes
Tamanho: cerca de 74 centímetros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Jurássico
Local onde viveu: Alemanha

Nem todos os dinossauros eram gigantescos e parrudos... Em 1850, fósseis do pequeno dinossauro Compsognato, um dos menores que já existiram, foram descobertos na Alemanha, revelando também a sua dieta graças a ossos de lagarto encontrados em sua barriga. Mais estudos foram feitos e outros exemplares foram encontrados, e hoje sabemos que ele era um dinossauro aparentado com as aves e que, apesar de pequeno, era muito voraz e extremamente rápido (a distância entre as pegadas fósseis desse dinossauro é um indicativo disso).

Carcarodontossauro




Nome científico: Carcharodontosaurus saharicus
Tamanho: 14 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: África

Figurando entre os maiores dinossauros carnívoros que já existiram (era maior que o T-rex e quase alcaçava o tamanho do Giganotossauro), o Carcarodontossauro – cujo nome significa “réptil com dentes de tubarão” – possuía dentes próprios para serrar e cortar, mas não perfurar. Com eles esse dinossauro conseguia morder com extrema força, 3 vezes maior que a de qualquer jacaré ou crocodilo de hoje. E essa bocarra não entrava em ação apenas nas caçadas: há evidências fósseis de que eles se mordiam entre si, talvez em lutas por território. Se essa espécie era, de fato, territorial, certamente o Carcarodontossauro deve ter travado batalhas com outros predadores de seu tempo, como o crocodilo Sarcossuco e o Espinossauro, o maior dinossauro carnívoro de todos os tempos.

Henódus




Nome científico: Henodus chelyops
Tamanho: até 1 metro de largura
Época: Era Mesozoica, Período Triássico
Local onde viveu: Alemanha

Apesar de se parecer com uma tartaruga esmagada, o Henódus era na verdade um placodonte, estranhos répteis marinhos da Era Mesozoica. O Henódus era relativamente grande, com dois dentes de cada lado da boca e um bico no meio, além de uma cabeça tão achatada que parecia ter sido esmagada. Seu casco, no entanto, parecia uma “panqueca” e possuía um número muito maior de ossos que o das tartarugas. Fósseis de Henódus foram encontrados na Alemanha, e cientistas calculam que essa espécie tenha vivido no final do Triássico.

Euparquéria




Nome científico: Euparkeria capensis
Tamanho: 60 cm de comprimento Dieta: carnívora
Época: Era Mesozoica, período Triássico
Local onde viveu: América do Sul

É estranho imaginar que tenha existido crocodilos terrestres na pré-história, mas o fato é que existiram sim – e vários. Variavam muito no tamanho, e alguns deles deram origem aos dinossauros. Um dos mais conhecidos dessa linhagem foi o Euparquéria, um réptil pequeno se comparado com os outros membros de seu grupo, que chegavam a até 6 metros. Esses animais conseguiam galopar atrás de suas presas e, e em alguns casos, andar ereto, isso graças ás longas pernas.

Ictiossauro




Nome científico: Ichthyosaurus breviceps
Tamanho: até 2 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, Período Jurássico
Local onde viveu: Europa

Aparentemente, os Ictiossauros se assemelhavam a golfinhos rechonchudos, mas na verdade, eram répteis, aliás, os répteis mais adaptados a vida aquática do qual se tem notícia. Seu corpo era hidrodinâmico, perfeito para a vida marinha, e sua dieta era à base de peixes e moluscos (fósseis desses animais foram encontrados juntos ao dos desse réptil). Além disso, seus olhos eram enormes, garantindo uma ótima visão, e ainda – graças a esqueletos soterrados indicando esse exato momento – há indícios de que os ictiossauros davam à luz embaixo d’água, tal qual os mamíferos fazem atualmente

Giganotossauro



Nome científico: Giganotosaurus carolini
Tamanho: até 16 metros de comprimento
Época: Era Mesozóica, período Cretáceo
Local onde viveu: Patagônia, Argentina

Tudo indica que esse dinossauro volumoso foi o maior dinossauro carnívoro da América do Sul, e só não é o maior do mundo porque disputa em volume com o Carcarodontossauro, e em comprimento com o Espinossauro, ambos procedentes do Continente Africano. Em seu território, esse deveria ser o animal mais perigoso e temido, o único que poderia abater, talvez em grupo, o Argentinossauro, um dos maiores herbívoros de todos os tempos. Análises na sua dentição e anatomia mostram que, assim como seu antepassado o Alossauro, esse dinossauro titânico era adaptado para atacar presas em movimento, mas é quase certo que ele não negaria uma carcaça de vez em quando.