Carnotauro





Nome científico: Carnotaurus sastrei
Tamanho: 8 metros de comprimento
Época: Era Mesozóica, período Cretáceo
Local onde viveu: Argentina

O Carnotauro era um dinossauro terópode de 3 metros de altura que viveu na atual Patagônia. Tinha o focinho como o do buldogue e uma mordida não menos potente. Acima dos olhos ele tinha dois chifres pontudos, que lhe valeram o nome científico, que significa “touro carnívoro”. Além disso, esse animal é conhecido também pelos minúsculos braços comparados em relação ao corpo.

Artropleura



Nome científico: Arthropleura armata
Tamanho: 2 metros de comprimento ou mais
Época: Era Paleozóica, perídoo Carbonífero
Local onde viveu: América do Norte e Europa


Essa criatura foi o maior artrópode terrestre que já existiu, podendo ultrapassar dois metros de comprimento e vivendo em ambientes com vegetações abertas. Com certeza, ela coloca as atuais lacraias, maiores miriápodes modernos, no chinelo... Apesar de ser gigantesca, dona de uma mordida dolorosa e com movimentos iguais a de uma cobra, a centopéia colossal era herbívora. O curioso desse bicho é que ele podia se erguer quase em pé, atingindo um metro e meio de altura.

Porco de Nebraska



Nome científico: Prosthennops serus
Tamanho: Até 1 metro de comprimento
Época: Era Cenozóica, período Paleógeno, época Miocênica
Local onde viveu: América do Norte

O porco-de-nebraska, uma espécie extinta de porco do mato, é um caso muito curioso de que nem sempre tudo na paleontologia é o que parece ser. Quando seus dentes foram “identificados” pela primeira vez pelo cientista Henry Osborn, o mesmo pensou se tratar de um dente de ancestral humano! Algum tempo depois, quando acharam-se mais ossos do porco-de-nebraska, descobriu-se o erro. A repercussão da análise errada em torno dos dentes do porco-de-nebraska foi tanta que foi alvo de acusações de criacionistas contra a teoria da evolução de Darwin (não obstante, erros como esse são bem comuns na paleontologia).

Oxalaia





Nome científico: Oxalaia quilombensis
Tamanho: desconhecido, mas estima-se em torno de 12,5 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: Brasil

O Oxalaia foi um espinossaurídeo – grupo de dinossauros com dieta piscívora – que viveu no Nordeste Brasileiro durante o período Cretáceo. Foi, até onde se sabe, o maior carnívoro que percorreu por esses arredores, tendo provavelmente o tamanho do T-rex. No entanto, sua anatomia geral é desconhecida, um enigma, já que que foram encontradas apenas alguns fragmentos fossilizados do crânio do animal. As reconstituições artísticas dele baseiam-se em espécies aparentadas, como o Espinossauro, da África, ou o Barionix, da Inglaterra

Pentacerátops



Nome científico: Pentaceratops stembergii
Tamanho: 7 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte

O Pentacerátops (“rosto com cinco chifres” em latim) foi o dinossauro com o crânio mais longo o qual se tem notícia, superando os 3 metros de comprimento, graças a um escudo longo e chamativo que se projetava a partir de sua nuca. Além disso, ele tinha 3 chifres “verdadeiros” no rosto e ainda 2 chifres “falsos”, que na verdade eram espigões que saíam das laterais de sua face. Esse herbívoro grande usava todo esse arsenal para defesa, além de ter muitos músculos poderosos nas pernas, como nos atuais rinocerontes, o que lhe garantia grande vantagem na hora de enfrentar um predador como o Tiranossauro Rex.

Cladosseláquio



Nome cientifico: Cladoselache clarkii
Tamanho: 50 cm a 2 metros de comprimento
Época: Era Paleozóica, período Devoniano
Local onde viveu: América do Norte

Com o corpo em forma de torpedo, cabeça de cobra e nadadeiras largas, o Cladosseláquio foi um dos primeiros tubarões a nadar nos mares. Seus dentes eram adequados para agarrar, mas não para mastigar ou rasgar, por isso deveria engolir sua presa por inteira. Aliás, existem evidências de que esse tubarão pré-histórico, ainda por cima, era muito feroz: foram encontrados na região do estômago em um esqueleto fossilizado restos de outros animais de sua própria espécie!

Triceratóps


Nome científico: Triceratops horridus
Tamanho: 9 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte

Um dos últimos dinossauros de sua família, o Tricerátops foi o maior dos cerátopes (dinossauros com chifres). Com 3 chifres e um escudo ósseo sólido no pescoço, além de um bico de papagaio, o Tricerátops era um pacato herbívoro que provavelmente se confrontava com o T-rex – e existem marcas de dentadas de carnívoro nos crânios do Tricerátops. É provável que esses dinossauros de chifre imensos andassem em grandes manadas.

Gliptodonte











Nome científico: Glyptodon clavipes, Doedicurus clavicaudatus, e outras espécies
Tamanho: 3 a 5 metros de comprimento
Época: Era Cenozóica, período Neógeno (época pleistocena)
Local onde viveu: Américas do Sul e do Norte

Os Gliptodontes viveram nas américas até alguns milhares de anos atrás e podiam alcançar grandes proporções, até o tamanho de um Fusca! Esta placa fazia parte da forte carapaça que revestia sua parte dorsal. Esse escudo, além de protegê-lo dos predadores, como os tigres-de-dente-de-sabre, também comuns naquela época, ajudava a preservar o calor do corpo durante as noites mais frias.

Estegossauro



Nome científico: Stegosaurus stenops
Tamanho: 10 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Jurássico
Local onde viveu: América do Norte

O Estegossauro, um pacato herbívoro que comia plantas rasteiras (pois sua pequena cabeça ficava próxima ao chão), possuía várias placas achatadas que ficavam em pé ao longo da coluna vertebral, fixadas na pele duríssima e escamosa, mas não no esqueleto. O corpo desse animal era compacto e a cauda muito musculosa, usada como arma de defesa contra predadores, já que contava com quatro grandes espinhos ósseos, alguns atingindo até 1 metro de comprimento (uma réplica do mesmo se encontra em exibição na exposição). Segundo os fósseis, tudo indica que o seu pior rival era o temível Alossauro.

Gorgonóps





Nome científico: Gorgonops torvus
Tamanho: 1,5 a 3 metros de comprimento
Época: Era Paleozoica, período Permiano
Local onde viveu: África

Este foi o predador dominante no final do Permiano. Com aspecto de réptil e de mamífero ao mesmo tempo, o Gorgonóps foi um sinapsídeo terapsida – grupo dos antepassados dos mamíferos, cujos integrantes talvez tiveram sangue quente. Os caninos enormes e a cara de cachorro faziam dessa criatura um animal medonho.