Criolofossauro


Nome científico: Cryolophosaurus ellioti
Tamanho: 6 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Jurássico
Local onde viveu: Antártida

Graças a sua chamativa crista, esse dinossauro exótico foi apelidado de “elvissauro”, em referencia ao cabelo do rei do rock Elvis Presley – uma vez que sua estranha crista se assemelhava a um topete (trata-se de uma expansão dos ossos do crânio, talvez usada para exibição em época de acasalamento). Seus fósseis foram encontrados em 1991 na Antártida, sendo o primeiro dinossauro carnívoro - e o maior - encontrado nesse lugar. Parente do Dilofossauro, ele era um ágil predador que vivia em ambiente tropical – uma vez que a Antártida do período Jurássico era diferente da atual...

Escorpião primitivo




Nome científico: Palaeophonus nuncius
Tamanho: 15 centímetros de comprimento
Época: Era Paleozóica, período Siluriano
Local onde viveu: Europa


No planeta Terra do período Siluriano, em meio a uma vegetação em miniatura (com plantas que não passavam de 5 centímetros de altura), escorpiões caçavam centopéias... O Palaeophonus, um desses escorpiões, data dessa época remota e pode ter sido o primeiro animal a invadir a terra seca. Predador feroz, talvez caçasse à noite como os escorpiões atuais. Tinha ferrão na cauda e suas duas "garras que mordem" eram como tenazes.

Edmontossauro







Nome científico: Edmontosaurus annectens
Tamanho: até 13 metros de comprimento por 5 metros de altura (em pé)
Época: Era Mesozóica, período Cretáceo.
Local onde viveu: América do Norte

O Edmontossauro, um dos maiores "bico-de-pato" do mundo, viveu no mesmo tempo que os dinossauros com chifres e os blindados, no Cretáceo Superior, quando o clima era quente e úmido. Ele possuía cerca de 1000 dentes dispostos em fileiras paralelas, capazes de destroçar fibras vegetais e outras plantas mais arborizadas. Quando um desses dentes era desgastado, um novo crescia em seu lugar. Esta réplica autêntica do fóssil representa uma fileira de dentes dispostos lado a lado.

Cavalo marinho




Nome científico: Hippocampus erectus
Tamanho: até 15 centímetros de altura
Época: Era Cenozóica, período Neógeno, época Holocena (atual)
Local onde vive: América do Sul

Nessa espécie estranha de peixe, com um aspecto que lembra o do cavalo (daí o nome “cavalo marinho”), quem engravida de fato é o macho. Isso ocorre graças a uma bolsa incubadora na qual ele transporta os ovos depositados pela fêmea. O casal entrelaça as caudas alinhando um tubo chamado de ovipositor com a bolsa do macho, que seria similar à dos cangurus. Os óvulos são fecundados pelos espermatozoides e permanecem de quatro a oito semanas, até ficarem maduros. Quando os filhotes estão prontos para nascer, o macho se contorce em posição esférica para expulsar os cavalos-marinhos, que são transparentes e medem cerca de cinco milímetros individualmente. Esse acasalamento da espécie sempre ocorre na primavera.

Megatubarão





Nome científico: Carcharodon megalodon
Tamanho: mais de 20 metros de comprimento
Local onde viveu: Mundo todo
Época: Era Cenozóica, período Neógeno
Local onde viveu: Mundo todo

O gigantesco Megatubarão ou Megalodonte foi provavelmente o mais poderoso predador marinho que já existiu. Marcas de mordidas nos ossos fósseis de suas presas indicam que ele predava grandes animais. Devido ao seu esqueleto ter sido de cartilagem – que não se fossiliza bem - as partes fossilizadas mais comuns são os dentes, como este que você está vendo, que são muito parecidos com os dentes do tubarão branco, porém mais robustos e mais serrilhados, podendo medir até 18 cm de altura!

Eoraptor




Nome científico: Eoraptor lunensis
Tamanho: 1 metro de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Triássico
Local onde viveu: Argentina

Trata-se de um dos mais antigos dinossauros encontrado até agora. Dele vieram os dois grandes tipos de dinossauros: os saurischia (dinos carnívoros e pescoçudos) e ornitischia (dinos herbívoros de bico córneo). E não é a toa que se sabe de tudo isso: essa criatura, ao passo que partilhava características com os crocodilos terrestres rauissuqueanos, apresentava uma mistura primitiva dos dois grandes grupos de dinossauros.

Paquiceto





Nome científico: Pakicetus inachus
Tamanho: 1,60m de comprimento
Época: Era Cenozóica, período Paleógeno
Local onde viveu: Paquistão

Pode não parecer, mas o Paquiceto era, na realidade, o tataravô das baleias... Isso mesmo. Toda a anatomia desse animal, de acordo com as últimas pesquisas feitas em vários fósseis encontrados desse bicho mostrou que ele possuía várias características que o colocavam bem no meio termo entre mamíferos do grupo extinto dos Condilartros e mamíferos do grupo dos Cetáceos (baleias e golfinhos), e não estamos falando de características externas, mas de internas também: ele possuía um sistema auditivo exatamente em transição entre os sistemas auditivos de animais terrestres e aquáticos. Isso acaba colocando o Paquiceto como descendente, talvez direto, do Indohyus - um outro mamífero semiaquático parente do Paquiceto.
O Paquiceto vivia entre o ambiente aquático e o terrestre. Em terra ele agia como um lobo, mas na água, como um crocodilo, pois seus olhos no alto da cabeça lho permitiam nadar quase que submerso. A cabeça era comprida e munida de dentes afiados, ideais para a dieta a base de peixes.

Mesossauro







Nome científico: Mesosaurus tenuidens, Mesosaurus braziliensis
Tamanho: até 70 cm de comprimento
Época: Era Paleozóica, período Permiano
Local onde viveu: Brasil e África

Pequeno réptil de água doce o Mesossauro era, graças ao seu corpo hidrodinâmico e completamente adaptado para nadar, um eficiente predador. Seus fósseis foram achados em continentes diferentes, provando que no passado havia apenas um supercontinente.

Besouro Rinoceronte

Xylotrupes gideon
Enema pan
Oryctes rhinoceros


Megasoma anubis

Coelosis bicornis

Nome científico: vários (espécies da exposição listadas acima)
Tamanho: algumas espécies atingem até15 centimetros de comprimento
Época: Era Cenozóica, período Neógeno, época Holocena (dias de hoje)
Local onde vive: mundo todo


O besouro-rinoceronte é, sim, o animal (relativamente falando) mais forte, podendo carregar 800 vezes o próprio peso! O Besouro-rinoceronte macho possui chifres bem no meio da cabeça, que podem ser maiores do que o corpo. Eles são usados apenas na luta do acasalamento. A briga ocorre sobre galhos e ganha quem conseguir derrubar o adversário. Esses animais se deram muito bem no mundo todo, no entanto, não pela sua força, mas sim pela sua capacidade de viver bem em seu ecossistema. Seleção Natural não é “o mais forte sobrevive”, mas sim “o mais apto sobrevive”.

Tigre-dentes-de-sabre






Nome científico: Smilodon populator, Smilodon gracilis, Smilodon fatalis
Tamanho: até 1 metro de altura
Época: Era Cenozóica, período Neógeno, época Pleistocena
Local onde viveu: Américas, incluindo o Brasil

Com estes dois dentões, parece até que o Tigre-dentes-de-sabre tinha dificuldades em abocanhar suas vítimas. Mas os cientistas descobriram que suas mandíbulas eram elásticas. Assim, ele conseguia abrir sua boca mais do que o normal. Só que a mordida do dente-de-sabre não era o seu forte – neste quesito, o leão é muito mais poderoso, por exemplo. Sua principal tática de ataque era esperar a vítima chegar perto, pular em cima dela e investir suas grossas patas. Aí sim, o golpe fatal ficava por conta dos enormes caninos – ele evitava morder os ossos da vítima para não quebrar seus dentes.

Paquicefalossauro




Nome científico: Pachycephalosaurus wyominggensis
Tamanho: 4 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte

Com um nome complicado, este tipo de dinossauro ornitísquio possuía uma cabeça sólida ornamentada com saliências ou espinhos, tendo essa cabeça bem grossa - com 25 centímetros de espessura - sustentada por um pescoço resistente a impactos, o que sugere que sua “cabeçona” era sua defesa contra predadores - usando-a como um aríete vivo! Esse grande animal era o maior do seu grupo e possuía hábitos herbívoros, apesar de alguns cientistas sugerirem que também comesse insetos; nesse caso, o animal seria onívoro.

Ovirráptor








Nome científico: Oviraptor philloceratops
Tamanho: 2 a 3 metros de comprimento
Época: Era Mesozóica, período Cretáceo
Local onde viveu: Mongólia

O Ovirráptor recebeu esse nome porque quando foi descoberto acreditava-se que estava comendo ovos do ninho de outro dinossauro (Ovirráptor significa “ladrão de ovos”). Descobertas recentes revelam que o Oviraptor encontrado em cima do ninho de ovos não estava roubando e sim chocando seus próprios ovos (embora pela sua anatomia seja possível que ele comesse ovos também). Esse animal tinha uma crista enorme na cabeça, um bico afiado com dois dentes pontudos e, ainda, provavelmente tinha penas, parecendo-se com um avestruz.

Preguiça Gigante

Eremotherium eomigrans

Comparação entre as duas mais conhecidas espécies

Megatherium Americanum

Dente de Preguiça Gigante. Na exposição temos a réplica autêntica do dente do Eremotherium

Nome científico: Megatherium americanum, Eremotherium eomigrans
Tamanho: até 4 metros de altura
Época: Era Cenozóica, período Neógeno, época Pleistocena.
Local onde viveu: América do Norte e Sul

Essas preguiças enormes não subiam em árvores: eram terrestres e andavam em pé! Vegetarianas, eram presas difíceis para os tigres-de-dente-de-sabre devido ao seu grande tamanho (7 toneladas), e também pela provável presença de uma glândula de odor fétido, à semelhança de alguns animais de hoje, como o Gambá. Mas, diante do ataque de um predador, entrava em cena as longas garras nas patas, que poderiam desferir golpes fatais. O personagem Sid, da série de filmes "A Era do Gelo", é na verdade uma preguiça-gigante com um tamanho mais modesto e traços anatômicos próximos dos da espécie Eremotherium eomigrans.

A Fauna de Ediacara


Ediacara é o nome de uma região da Austrália onde ocorrem os mais antigos fósseis de metazoários, aqueles com células organizadas em tecidos e órgãos, datados de aprox. 550 milhões de anos a.C. Por isso, esta ocorrência fóssil está entre as mais importantes do mundo. Por tratar-se apenas de impressões nas rochas, pois estes animais não tinham partes duras tais como conchas ou placas mineralizadas, o estudo da sua morfologia é bastante difícil e, mesmo nos tempos atuais, os paleontólogos não conseguem determinar as afinidades biológicas de alguns destes fósseis. Para ilustrar esta dificuldade, há o caso de um pesquisador estudioso desta fauna que acredita que alguns destes fósseis foram produzidos por restos de liquens! Estes fósseis são encontrados em rochas formadas em ambiente marinho, preservados sob arenitos relacionadas a eventos catastróficos como tempestades e precipitação de cinzas vulcânicas. Abaixo, algumas espécies presentes na exposição História da Vida da Fauna de Ediacara, da Era Pré-Cambriana:

Parvancorina

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O Parvancorina é um possível candidato a, talvez, ancestral dos trilobitas, mas isso ainda é muito debatido, pois ele lembra um trilobita apenas superficialmente; pode ser que nem tenha sido um artrópode...

Esprígina

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Apesar de suas pernas não se conservarem, o Esprígina foi, após vários estudos, considerado um verdadeiro artrópode, aparentado com os aracnomorfos. Sua carapaça segmentada lembra muito a dos trilobitas e crustáceos, e pode ser que ostentasse ainda antenas e olhos em sua cabeça

Cárnia

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As canetas-do-mar existem até hoje e o registro fóssil aponta a origem desses organismos bem no pré-cambriano. A Cárnia representa um dos primeiros organismos desse grupo e teve seu formato impresso nas rochas da Fauna de Ediacara. Mas como temos apenas a sua impressão, pouco sabemos de sua anatomia.

Ciclomedusa

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A Ciclomedusa já foi considerada uma medusa pré-histórica que nadava no mar do Vendiano, porém há quem teorize hoje que a Ciclomedusa era uma colônia de micróbios. De qualquer modo, o que podemos afirmar com certeza é que os cientistas não sabem direito ainda o que a Ciclomedusa era.

Dickinsônia

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O Dickinsônia representa um dos primeiros animais bilaterais do nosso planeta e já pensou-se que era uma planta. O fato é que o Dickinsônia era tão estranho que não pode ser classificado em nenhum grupo atual: foi inserido no filo extinto dos Proarticulados.

Tribraquídeo

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O Tribraquídeo, por outro lado, foi um dos primeiros seres vivos com simetria radial, igual na estrela do mar. Inicialmente pensou-se que era um equinodermo, mas hoje sabemos que era na verdade do filo extinto Trilobozoa. Assim como uma esponja do mar, o Tribraquídeo era um animal fixo que se alimentava de filtração de microorganismos.