Caudiptérix




Nome científico: Caudipteryx houai
Tamanho: 50 cm a 1m de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: China

Essa criatura de pernas longas parece uma mistura de perú com dinossauro, ainda mais pelas suas penas na cauda e braços, sendo o primeiro dinossauro descoberto com suas penas preservadas. Depois do Arqueoptérix, o Caudipterix foi o segundo animal emplumado que representa a transição dos dinossauros para as aves. Mas não foi um ancestral direto, mas sim um parente. Hoje sabemos que ele foi um tipo de Ovirraptossauro, dinossauros desdentados e emplumados muito comuns no período Cretáceo.

Agustínia








Nome científico: Agustinia ligabuei
Tamanho: provavelmente 15 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: América do Sul


Alguns dinossauros deixaram fósseis tão completos que seguramente se sabe a aparência dos mesmos. Porém existem alguns casos em que os fósseis são bem escassos, aí o jeito é especular a aparência com base em parentes próximos do dino em questão. Esse é o caso do pescoçudo Agustinia. Pouquíssimos ossos foram achados desse dinossauro, e alguns deles são longos espinhos. Estudando esses restos os cientistas creem que se tratava de um titanossauro com uma armadura de espinhos nas costas, utilizados seguramente para defesa. Mas mesmo assim, a aparência definitiva desse bicho permanece um mistéiro...

Listrossauro






Nome científico: Lystrosaurus murrayi
Tamanho: de 60 centímetros a 2,5 metros de comprimento
Época: Eras Paleozoica e Mesozoica, períodos Permiano e Triássico
Local onde viveu: África e América do Sul

Além de ter sido encontrado em continentes diferentes (comprovando a teoria da deriva continental) , o Listrossauro, um sinapsida atacarrado e muito estranho, foi um sobrevivente da chamada “extinção permiana”, que eliminou 90% das criaturas do planeta – menos ele. O Listrossauro chegou a pegar um pouco do começo da era dos dinossauros, e ainda se discute o que teria causado sua extinção... Estudos recentes sugerem que os Listrossauros eram ótimos escavadores e se abrigavam em tocas, para se defender de carnívoros do seu tempo. Com suas presas afiadas e seu bico córneo, ele tinha preferência na alimentação de raízes, tubérculos e folhas duras.

Pteraspis





Nome científico: Pteraspis dunensis
Tamanho: 20 centímetros de comprimento
Época: Era Paleozoica, período Devoniano
Local onde viveu: Europa e América do Norte

No tempo em que o planeta era dominado por escorpiões-do-mar e trilobitas, apareciam nos oceanos os primeiros peixes: os “peixes-sem-maxila” ou Ostracodermos. Parecendo-se com um girino, o Pteraspis foi um deles e tinha o corpo protegido por espinhos salientes que saíam de seu corpo e um “nariz” longo e afiado, provavelmente para defendê-lo de possíveis predadores . Por não possuir maxilas, ele nadava com sua boca sempre aberta, engolindo pequenas criaturas parecidas com camarões.

Deinônico




Nome científico: Deinonychus anthyrhoppus
Tamanho: 3 metros de comprimento por 2 de altura
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte

Vivendo na América do Norte, o Deinônico foi um dos mais violentos dinossauros do qual se tem evidência... Era mais alto do que um homem e possuía, além de uma cabeça volumosa com uma boca cheia de dentes afiados, uma garra gigantesca em cada um de seus pés – estremamente desproporcional com relação ás outras – em forma de foice: uma arma letal, pois o bicho conseguia girá-la num ângulo de 90 graus, funcionando como um canivete gigante! Seus esqueletos são geralmente encontrados em conjunto, o que aponta que esses dinossauros ainda caçavam em bandos, como os lobos e leões atuais.

Cabe lembrar que esse é, na realidade, o "Velociraptor" da franquia de filmes Jurassic Park, conforme o livro do Michael Crincton, que serviu de inspiração para os filmes da franquia. Embora sem penas, a anatomia dessa espécie está melhor representada no mais recente filme, "Jurassic World".

Ave do Terror





Nome científico: Gastornis giganteus, Titanis walleri, Paraphysornis braziliensis e outras espécies
Tamanho: algumas chegavam a 3 metros de altura
Época: Era Cenozóica, períodos Paleógeno e Neógeno
Dieta: Carnívora

As Aves do Terror pertenciam a um grupo de animais cujo tamanho variava de um a três metros de altura, em sua grande maioria, com um bico em forma de gancho, o qual permitia dilacerar mais facilmente uma presa abatida.

Embora tivessem penas, não voavam. E não precisavam, pois costumavam se esconder em meio ao mato e pegar as suas presas sempre de surpresa. Corriam numa grande velocidade, cerca de 70 quilômetros por hora, lembrando alguns felinos modernos. Derrubavam as presas com os pés e as prendiam com o bico, espancando-as contra o solo até ficarem inconscientes – um jeito muito violento de caçar!

Hidrórion





Nome científico: Hydrorion brachipterygius
Tamanho: 4 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Jurássico
Local onde viveu: Alemanha

Os plessiossauros foram os senhores dos mares da Era dos dinossauros. A maior parte dessas criaturas parecia uma cobra enfiada num corpo de tartaruga, como o Hidrórion ou Plessiossauro Alemão. Esse animal devia ser um ótimo nadador e possivelmente se alimentava de moluscos e peixes. Curiosamente, o Hidrórion lembrava, em aparência, o famoso “monstro do lago Ness”... Mas ainda assim, era um animal pequeno se comparado a seus parentes do Cretáceo, que chegavam a 14 metros de comprimento!

Gafanhoto Migrador







Nome científico: Locusta migratoria, Schistocerca sp.
Tamanho: 3 a 5 centímetros de comrimento
Época: Era Cenozoica, período Neógeno, época Holócena
Local onde vive: América do Sul (só a espécie Schistocerca pallens), África e Austrália


Temidos pelos lavradores do mundo inteiro, os gafanhotos ganharam fama até na Bíblia, ao participarem como elementos ativos nas pragas enviadas por Deus contra os egípcios na Bíblia. O Gafanhoto Migrador é nativo da África e Austrália, e sobre a atuação dele, Moisés escreveu: "Não restou nada verde nas árvores nem na erva do campo, em toda a terra do Egito" (Êxodo 10:15). E isso não é exagero: Um gafanhoto come, por dia, o equivalente ao seu peso; e uma nuvem com 10 bilhões de gulosos como esses consome 20 mil toneladas de grãos e vegetais por dia!!

Amonite





Nome científico: Dactilioceras commune, Microcephalites macrocephalus, Pleuroceras spinatus e muitas outras espécies
Tamanho: até 1 metro de diâmetro
Época: Era Mesozoica, períodos Jurássico e Cretáceo
Local onde viveu: Mundo todo

Os amonites foram moluscos de concha espiraladas dominantes da Era dos Dinossauros Seus fósseis são encontrados em quase todos os continentes e por isso são importantes na bioestratigrafia, ou seja, sua presença indica que o sedimento no qual é encontrado é datado do período do mesmo – ou seja, se encontramos rochas com amonites jurássicos, então os fósseis ali também serão do Jurássico. Provavelmente era um nadador lento que vivia no leito dos mares, com tentáculos iguais aos dos polvos atuais.

Basilisco





Nome científico: Basiliscus plumbifrons
Tamanho: 60 cm de comprimento
Época: Era Cenozoica, período Neógeno, época Holócena.
Local onde vive: América Central


Alguns seres vivos adaptaram métodos de fuga inusitados... Mesmo sem ter asas, o Basilisco quase voa ao fugir com medo: quando precisa escapar de um predador, ele simplesmente se levanta sobre as patas traseiras e corre em cima da água sem afundar! Ao bater a pata sobre a água, uma bolha de ar se forma, ajudando a sustentar o seu peso. A estratégia fundamental é a agilidade e a velocidade do bicho. Antes que a pata estoure a bolha e afunde, ele consegue dar o próximo passo. Para fazer isso, o basilisco consegue a incrível marca de 20 passos por segundo. É uma corrida alucinada que deixa para trás qualquer predador!

Tarbossauro



Nome científico: Tarbosaurus baatar
Tamanho: 12 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: Deserto de Góbi, Mongólia

O Deserto de Góbi, na Mongólia, compreendeu espécies de dinossauros das mais variadas, como os Terizinossauros, Ovirraptores e Velociraptores. Mas, de todas elas, a que provavelmente era a mais medonha era o Tarbossauro ou Tiranossauro-da-mongólia, que foi o maior predador daquele lugar até onde se sabe. Muito parecido com seu parente norte-americano, o Tarbossauro tinha os braços ainda menores e uma cabeça muito volumosa, do tamanho de um leopardo moderno. Tirando esses detalhes, ele era tão parecido (e provavelmente era tão amedrontador como) com o T-rex que os cientistas já chegaram a classifica-lo até como da mesma espécie, mas como ambas viveram em locais muito afastados, sabe-se que eram animais parecidos, mas distintos.