Lobo Terrível




Nome científico: Canis dirus
Tamanho: 1,7 metros de comprimento
Época: Era Cenozoica, período Neógeno, épocas Pleistocena e Holocena
Local onde viveu: América do Norte

Se você acha que os lobos gigantes de Game of Thrones e O Hobbit nunca existiram, engana-se, pois esse animal existiu realmente. Mais conhecido como Lobo Terrível (ou Dirus Wolf), esse bicho era semelhante ao lobo-cinzento em aspecto geral, porém era ligeiramente maior, mais massivo e pesado que estes. É provável que vivesse em alcateias unidas por laços familiares e que caçasse em grupo. Os Lobos Terríveis começaram a desaparecer há 16 mil anos, a medida em que se iniciaram as grandes mudanças climáticas da última era do gelo e a chegada do homem em toda a América.

Avestruz





Nome científico: Struthio camelus
Tamanho: até 2 metros de altura
Época: Era Cenozoica, período Neógeno, época Holócena (dias de hoje)
Local onde vive: África

O Avestruz é, atualmente, a maior de todas as aves, atingindo até 2 metros de altura. Também é um animal extremamente ágil, atingindo até 80 km/h e dando passadas de até 5 metros de distância. Além disso, o Avestruz também detém o recorde do animal moderno que bota o maior ovo (podendo pesar 1,4 kg) e também é a ave terrestre com os maiores olhos. Fora tais recordes, essa ave é conhecida estar sempre bicando o chão à procura de algo para satisfazer o seu estômago, que aliás, consegue suportar de tudo, literalmente (daí a expressão “estômago de avestruz”).

Seimouria






Nome científico: Seymouria baylorensis
Tamanho: 60 centímetros de comprimento
Época: Era Paleozoica, período Permiano
Tamanho: 60 centímetros de comprimento
Local onde viveu: América do Norte

Apesar de ser um anfíbio, o Seimouria tinha muitas características de répteis, de forma que ele parecia uma mescla entre os dois grupos, como se fosse um “elo perdido”. Como ele viveu numa época posterior a dos primeiros répteis, é certo dizer que ele não era uma forma intermediária entre esses dois grupos, no entanto, ele pertenceu ao grupo que originou os répteis, ou seja, o Seimouria era um “remanescente” desses animais intermediários. Apesar de ser bem adaptado a terra seca, quando filhote ele passava pelo estágio de girino, como os anfíbios modernos.

Escutossauro

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Nome científico: Scutosaurus karpinskii
Tamanho: 2,5 metros de comprimento
Época: Era Paleozóica, período Permiano
Local onde viveu: Rússia

Equipado para se defender dos predadores de sua época, o desajeitado Escutossauro tinha uma cabeça espinhosa e um corpo bem protegido com uma grossa couraça, sustentada por pernas grossas como pilastras. O animal movia-se lentamente comendo plantas e brotos do ambiente desértico que vivia. Milhões de anos adiante, seus descendentes adquiririam uma couraça ainda mais eficiente: os jabutis, cágados e tartarugas!

Uberabassuco





Nome científico: Uberabasuchus terrificus
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Tamanho: 2,5 metros de comprimento
Local onde viveu: Brasil

Esse crocodilo terrestre do final da Era dos Dinossauros foi achado em Uberaba – MG, e apesar de ter a aparência de um jacaré, possuía patas longas e uma adaptação perfeita para hábitos terrestres. Vivia em regiões próximas de lagos e rios e possuía uma mandíbula poderosa com o qual atacava em bando outros animais incluindo dinossauros, os comendo ainda vivos. O parente mais próximo no registro fóssil do Uberabassuco é o Mahajangassuco, que habitava a ilha de Madagáscar, o que sugere que, mesmo após a separação dos continentes Sul Africano e Africano, ainda continuou existindo uma ponte de terra entre a América do Sul e Madagáscar, que seria composta pela Austrália e Antártida.

Aranha Argíope


Nome científico: Argiope argentata, Argiope bruennichi
Época: Era Cenozóica, Período Neógeno, época Holocena (dias de hoje)
Tamanho: até 5 centímetros de comprimento
Local onde vive: Brasil

As Argíopes são conhecidas também como “aranhas-assinatura” devido a uma característica curiosa da sua teia: ela possui desenhos (ou no centro ou partindo dele) em formato de zigue-zague, como se fosse uma “assinatura”. O motivo desse bicho “assinar” na teia ainda é debatido, mas é possível que seja como uma “sinalização” para que pássaros e animais maiores desviem da teia e não a quebrem. O aspecto dessa aranha varia muito (enquanto que no Brasil seu abdômen é prateado e cheio de saliências, na Europa seu abdômen é oval e listrado), mas em todos os casos a fêmea é incrivelmente maior que o macho e sempre o devora na hora do acasalamento...

Titanossauro de Adamantina





Nome científico: Adamantisaurus mezzalirai
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Tamanho: provavelmente 15 metros de comprimento
Local onde viveu: Brasil

No Brasil temos cerca de 21 espécies de dinossauros corretamente identificados, e uma delas é o Titanossauro de Adamantina ou Adamantissauro. Apenas seis vértebras de sua cauda foram encontradas na Formação geológica de Adamantina, em São Paulo, mas foi o suficiente para que, em comparação com fósseis de espécies similares, pudesse ser classificado como uma espécie a parte. Apesar do pouco material fóssil, supõe-se que era um dinossauro muito grande, com longo pescoço e cauda. Talvez até fosse blindado, como os animais da sua família, mas até o momento a sua aparência exata é incerta.

Você pode ver os fósseis originais desse dinossauro atualmente no museu do Parque d'água branca - SP.